História

Azambujeira

3432 A Azambujeira teve foral de D. Filipe III em 1633. Em 1834 o concelho foi extinto e as suas freguesias integradas no concelho de Santarém. Em 1836 foi criado o concelho de Rio Maior para o qual Azambujeira transitou. É talvez a povoação mais antiga do concelho de Rio Maior, com os seus primórdios a remontarem ao tempo de D. Sancho II. Era grande senhorio destas terras o fidalgo Bartolomeu Domingues de Carvalho e, no seu período Áureo andou ligado às casas de Sabugosa, Mursa e Soure e ao Marquês de Borba. Devido à reorganização administrativa das freguesias de Rio Maior, agora denomina-se como União das Freguesias de Azambujeira e Malaqueijo.

Segundo o livro do século XVIII (Costa, A. Carvalho, Corografia Portuguesa e descrição topográfica do famoso reino de Portugal. Tomo III, Lisboa 1706-1712) o eu nome deve-se ao facto de aí terem existido muitas árvores de azambujos. O azambujo é uma árvore bravia parecida com a oliveira. O seu fruto parece uma azeitona pequena. É a vila com mais história do concelho de Rio Maior.

Neste domínio, há que destacar o Museu Regional de Azambujeira – Manuel Nobre, que se dispõe de recheio etnográfico local e regional. Refira-se que o grupo de jovens de Azambujeira também desenvolve atividades culturais. De mencionar, ainda, a Associação Cultural e de melhoramentos, que tem uma participação ativa na aquisição de peças para o Museu.

 


Malaqueijo

3427Malaqueijo é uma das freguesias do concelho de Rio Maior, datando a sua criação, de 16 de Maio de 1984. Devido à reorganização administrativa das freguesias de Rio Maior, agora denomina-se como União das Freguesias de Azambujeira e Malaqueijo.

No entanto, podemos afirmar que é uma das povoações mais antigas existindo documentos, referentes ao século XVI, que a consideram, nessa altura, como das mais povoadas.

Em 1527 uma estatística feita em Coimbra pelo escrivão Jorge Fernandes, sobre Rio Maior e a sua área envolvente, colocava a aldeia de Malaqueijo, em termos populacionais, em 4º lugar com 24 vizinhos.

É aqui que ainda hoje se dança a “Contradança”, uma tradição que há muitas décadas se mantém nesta bonita aldeia.

A origem do seu nome conta-se numa lenda cuja origem de perde no tempo. Fala-nos num caminhante que, ao passar por este lugar, sentindo necessidade de procurar algo que o alimentasse encontrou, ao longe, perdido nos montes, um pequeno casebre. Dirigiu-se na sua direção e bateu a porta, atendeu-o um velho pastor que lhe perguntou ao que vinha. O caminhante respondeu que procurava algo que o alimentasse, pois a dureza da caminhada assim o obrigava.

Obteve como resposta a seguinte frase: “ Mal há queijo”. E foi assim que surgiu a palavra Malaqueijo.

O orago da freguesia de Malaqueijo é São Brás, em honra do qual se realiza uma festividade anual, no mês de Fevereiro.